Meu poeta preferido,bem antes de ser querido,
já era preferido antes.
Visitou todas as ninfas,as putas, as santas
e bebeu sangue com sal num cálice frio de metal!
Esse poeta nasceu com uma sina desgovernada,
de mente e língua afiada, filho e pai de ser de seu.
E ele pra falar não vacila, diz isso, diz aquilo,
fala de seio e de priquito como se falasse do céu.
Eu na minha ingênua soberba, sem diploma, nem religião,
chamo esse louco de amigo, de querido... de irmão!
(Vida longa e vitoriosa a Célio Lima,
O poeta matuto marginal)
-DINHA LOVE
Nenhum comentário:
Postar um comentário