Eu vasculhei as minhas agendas
Para melhor me expressar
Mas só levantei a contenda
De nada me agradar.
Não se escolhe poesias
Como se trocássemos de roupa
Tratando palavras feito bijuterias
Na correria dessa vida louca.
Sentei-me no chão frio
Ao lado dos meus textos empoeirados
& continuei no meu vazio
De outro tempo, outro significado.
Parece que a artesã afiada
A poetiza de língua afiada
Ou foi só a arte que se renovou
Nessas idas e vindas da minha estrada.
Dei um descanso a poesia
& confecciono bonecas de pano
Mudo de direção todos os dias
Não me detenho nas perdas e nem nos danos.
Tudo o que faço sou eu
Poesia, boneca, mulambo.
Mas nada disso tudo é só meu
Pois sou um plágio daqueles a quem amo !
-DINHA LOVE-
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