quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

-POEMA DE FIM DE ANO (OU ANUS)-




 Não apresentavel
não sociavel
capaz de causar repulsa
pela simples presença
eis o q sou
incomodando-os com meu silêncio.

Apodreço aos poucos em meu canto (cantando)
acariciando meu amigo quadrupide
e mastigando minha própria barba
enquanto observo de fora
a mediocridade das pessoas 
e o modo como interagem entre si.
O $orriso e a $inpatia vendedor
o tapinha nas costas do colega trabalhador
a gravata no pescoço e o cabelo penteado
as luzes de natal, o poder do capital,
-a cabeça do meu pau
aa! vátomarnocú!!!  

Sim , sou mesmo diferente
então , me ofenda e desrespeite
e depois me deseje um feliz ano novo
como se nada tivesse acontecido...
vc é bom nisso, sabia?

-BRUNO ARAUJO-
  
 

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