sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SOBRE O BUCOLISMO OU FIGURA BUCOLICA



ELA E BUCOL!CA
D!Z Q NAO
F!NGE Q NAO
ACENDE + 1 C!GARRO
Y EVAPORA NA FUMAÇA
Q CA!
. . .
No cenário urbano
Vem a mente uma harmonia
Campestre que vai logo
Embora junto ao formigueiro
. . .
ELA E BUCOL!CA
CONVERSA NU ESPELHO
ACENDE Y APAGA O !SQUE!RO
Y CHORA SEMPRE
QUANDO  CONVERSA
SOZ!NHA COM SEU C!NZERO,
POSTOU EM SUA PAG!NA
Q QUER!A TRANSAR
COM 100 HOMENS
NUS PROX!MOS
12 MESES.
ARROTA
SOBERBA
O SEU FEM!N!SMO.
D!Z D!STRA!DA
Q SE OS HOMENS
SAO EM S!
PURO SERES !MBEC!S
ELA TEM O D!RE!TO
DE TAMBEM O SER
. . .
Uma linha tênue
Entre o sonho e a vida real.
Anda pelo cenário de concreto
Mas só enxerga o vegetal
Anda louca e sedenta
A procura de satisfazer
O seu ego, toma mais um gole
& viaja pelos sons do
Mangue
. . .
ELA NAO QUER SER
TAXADA DE VAGABA
D!Z Q E L!VRE
PASSA A NO!TE EM CLARO
Y OS D!AS SONHANDO
A C O R D A D A
SEM SABER
O Q QUER SER
. . .
Ó figura bucolica
Não ver a hora de
Embarcar novamente
Para seu universo
.

- Júlio-Joy-César
-C.P.B.P.JR:



SOBRE AS NEO-FEMINISTAS

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"SAUVA AO PUNK-ROCK-COLERICO !!!! Redson"

Redson, fundador do grupo punk Cólera, morre aos 49 anos

Da Redação
Comentários5
  • Redson Pozzi, vocalista e guitarrista da banda Cólera (25/11/1996)
    Redson Pozzi, vocalista e guitarrista da banda Cólera (25/11/1996)
Morreu na noite desta terça-feira (28), em São Paulo, o músico Edson "Redson" Pozzi, guitarrista e vocalista do grupo punk Cólera, um dos mais importantes do cenário brasileiro. Apesar de poucos detalhes divulgados, a informação é a de que Redson teria sofrido uma parada cardiorrespiratória.

A notícia da morte foi dada na comunidade da banda no Orkut pelo baixista Val Pinheiro: "lamento informar a todos os nossos amigos, fãs e família que o nosso principal membro da banda Cólera, Redson, faleceu hoje, deixando um legado incalculável em nossas vidas". No Twitter, o músico João Gordo, da banda Ratos de Porão, lamentou a morte do músico. "É com lágrimas nos olhos que recebo a notícia da morte prematura do maior ícone do punk brasileiro. Descanse em paz, Redson. É uma perda irreparável, estou chocado", escreveu.
Formado em 1979 por Redson e seu irmão Carlos "Pierre" Lopes Pozzi, o Cólera é considerado um grupo seminal do punk no Brasil, com os álbuns "Tente Mudar o Amanhã" (1984) e "Pela Paz Em Todo Mundo" (1986) sendo dois dos principais discos do gênero no país. O grupo se caracterizava por sua mensagem pacifista e de caráter muitas vezes ecológico, algo que o diferenciava de nomes como Inocentes, Olho Seco e Ratos de Porão. Lançado em 2004, "Deixe a Terra em Paz!" é o sexto e mais recente álbum do Cólara.
Ouça abaixo três álbuns da discografia do grupo, além da colêtanea "Ataque Sonoro", de 1986, que inclui canções da banda:

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Velha 101, de veras hipocrisia.



Passando se coletivo pela velha 101, avistei dentro de uma das grandes peças da sucata de um derro velho que fica as margens,  dois meninos marotos-pé-no-chão, consumindo tranquilamente a sua canabis; isto ocorria às 13h12min: 28 seg da tarde. olhares de repudio lançaram-se sobre os dois de dentro do coletivo como se aquilo fosse realmente de se depreciar; não faziam nada mais do que satisfazerem a si próprios sem cutucar nenhum daqueles hipócritas-aliens que talvez desde seus 16 anos de idade nunca refletiram algo parecido como que: as mesmas 13h12min: 28 seg tem vários ratos de paletó em algum lugar de seu querido e moralista país cometendo atos que realmente merecem repúdio... O, pobre povo hipócrita aliem; vou parar de falar disto agora para não esquentar de veras a cabeça...

-WILKER SABINO-

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Plágio ou influência?

 

O pop/rock nacional já nos legou bons plágios, citações e coisas do gênero. Dê uma olhada nessa lista maldita... 
CAMISA DE VENUS: O camisa roubou, na maior cara de pau, refrões, letras e músicas inteiras, sem dar crédito. Marcelo é novidade só no nome. Entre os roubos da galera estão "Controle total" (versão para o português, sem crédito para o original, de "Complete control", do Clash - o disco ainda vinha com a inscrição "inspirada no Clash"), "Sílvia" ("inspirada" em "Sorrow", gravada por David Bowie), "Passa tempo" ( de "That´s entertainment", do Jam), "O adventista" ( puro"I believe", dos Buzzcocks) e "Só o fim" (com duas músicas dos Stones juntas, "Gimme shelter" e "Time waits for no one").
IRA!: O grupo de Nasi, Edgard, Gaspa e André foi acusado de ter plagiado um poeta português chamado Reinaldo Edgard Ferreira. A banda tinha feito "Receita para se fazer um herói", cuja letra era igualzinha a um poema do luso chamado "Receita de herói". O problema é que a letra tinha sido "feita" por um amigo (da onça) de quartel de Edgard chamado Esteves, e a banda tinha gravado a música sem nem pedir permissão ao tal amigo - tanto que o disco Psicoacústica (1988) tinha nos créditos a frase 'Esteves, cadê você?'. O Ira! aproveitou ainda a levadinha de "Start!", do Jam para fazer "Longe de tudo".
PARALAMAS DO SUCESSO: Um antigo amigo de faculdade de Bi Ribeiro acusou a banda de ter plagiado uma obscura banda de reggae africana em "Alagados". E um radialista de São Paulo lançou o boato de que "O beco", sucesso da banda de 1987, tinha sido chupado de "Johnny B. Goode", na versão de Peter Tosh.
CAPITAL INICIAL: Dinho & cia. pegaram o "hu ha hu ha" de "Pedra na mão" de 'Welcome to the pleasuredome", do Frankie Goes To Hollywood.
LEGIÃO URBANA: Renato Russo pegou o "hey white boy/what are you doin´in the town?" de "Waiting for the man", do Velvet Underground, e inseriu na cara-dura em "Mais do mesmo" ("hey menino branco/ o que você faz aqui?"). Mas a Legião até costumava dar crédito às citações que pegava por aí. Uma das mais curiosas é a de que o grupo teria pego trechos da melodia de "O bêbado e a equilibrista" (de João Bosco e Aldir Blanc, mas imortalizada por Elis Regina) para incluir em "Perfeição".
BIQUINI CAVADÃO: Bruno Gouveia & cia. foram acusados pelo jornalista Álvaro Pereira Júnior de plagiar "In between days", do Cure, em "Escuta aqui". O problema é que "In between days" (aquela música que era tema do ClipClip, da Globo, lembra?) sempre tinha sido acusada de ser plágio de "Dreams never end", do New Order. Eu chupo, tu chupas, ele chupa...
MUTANTES: Rita, Arnaldo e Sérgio deram uma chupadinha cara-de-pau nos Stones: praticamente criaram outra música em cima da melodia de "Brown sugar", fazendo "Beijo exagerado". Além disso, o riff de "Time of the season", dos Zombies, paira sobre "Ando meio desligado". Cesar Baptista, pai de Arnaldo e Sérgio, palpitou sobre músicas dos Mutantes e escreveu letras inteiras para eles, como a de "Tempo no tempo", e não recebeu crédito, provavelmente por opção própria (ele era secretário do político Adhemar de Barros e não pegaria bem aparecer como parceiro de uma banda de rock).
TITÂS: O então octeto paulista chupou o arranjo de "I´m free", do Who, deu uma mexidinha básica e meteu no final de "Desordem" (do disco Jesus não tem dentes no país dos banguelas), além de copiar umas frases de "Damaged goods" (do Gang of Four) para incluir em "Corações e mentes" (do mesmo disco). Cabeça Dinossauro é chupado de "Cadê as Armas", das falecidas Mercenárias.
ENGENHEIROS DO HAWAII: há rumores de que a letra de "Infinita highway" tenha sido chupada de uma música dos Talking Heads chamada "Road to nowhere". Além disso, Humberto não quis que "Terra de gigantes" fosse a música de trabalho do disco A revolta dos Dândis (1987) porque achava que a música, no fundo, era plágio de "Filho único", de Erasmo Carlos (que também tinha um "hey mãe" no início).
KID ABELHA: Ao que consta, o Kid pegou a intro de "London calling", do Clash e deu uma acochambrada pra encaixar na intro de "Educação sentimental II". Mas ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão: "London calling" pagava tributo, em sua introdução, a "Odorono", uma obscura composição do Who. E ainda tem "Como eu quero", que durante anos foi acusada de ser plágio de "Time after time", da Cindy Lauper. Sobre isso, o produtor Liminha se manifestou com rara sinceridade.
RAUL SEIXAS: Raul praticou por muitos e muitos anos a fellatio musical. O único admitido foi o de "Rock das aranhas", que Raul disse ser copiado de um antigo rock gravado por Elvis Presley, "Killer driller", mas o mais cara de pau é "S.O.S.", idêntica a "Mr. Spaceman", dos Byrds. Isso sem falar em "Eu nasci há dez mil anos atrás", homônima de um country gravado também por Elvis ("I was born 10.000 years ago"), "Loteria de babilônia", cuja finalização é chupada de "How many more times", do Led Zeppelin (que já era chupada de "The hunter", um antigo blues de Albert King) e a pouco conhecida "O dia da saudade", que mistura duas músicas dos Beatles ("Back in the U.S.S.R." e "Get back").
ULTRAJE A RIGOR: Logo assim que saiu o compacto "Eu me amo"/"Rebelde sem causa", em 1984, o jornalista musical Pepe Escobar falou a respeito de "influências" do grupo Madness na segunda música. E a revista BIZZ falou que "Rebelde sem causa" era bem parecida com a música "L'Aventurier", de um grupo chamado Indochine. A BIZZ também lançou a pergunta: "de que música do The Police foi chupada a guitarrinha da introdução de 'Ciúme' ?", mas ao que parece, ficou só nisso.
BLITZ X ULTRAJE A RIGOR: Evandro Mesquita & cia. lançaram em 1984 a música "Egotrip", quase ao mesmo tempo que o Ultraje a Rigor lançava "Eu me amo", e as duas músicas tinham refrões idênticos.
PARALAMAS X LOBÃO: Lobão acusa Herbert & cia. de plágio mais ou menos desde 1983, quando os Paralamas lançaram o disco Cinema mudo e Lobão enxergou semelhanças entre o título desde disco e o do seu LP Cena de cinema (fora a maneira de cantar de Herbert, que ele diz ter sido decalcada do modo como ele cantava no início da carreira). Isso sem contar que ele diz que a faixa título do disco é plágio de uma música de seu ex-guitarrista Guto Barros, chamada "Rastaman in the army" (Herbert disse que "Cinema mudo" nasceu num show que a banda deu em Canela -RS, anos antes disso tudo). Depois Lobão reclamou de "plágio conceitual" de "Me chama" em "Me liga", também dos Paralamas, e disse que Herbert teve a idéia para fazer "Alagados" e o disco "Selvagem" ao ouvir sua música "Revanche" (que tinha o verso "a favela é a nova senzala").
PARALAMAS X ULTRAJE A RIGOR: Não chega a ser bem um plágio, mas é uma história das mais cabulosas. Em 1985, no palco do Rock In Rio, Herbert Vianna, á frente dos Paralamas, dedicou o festival "às bandas de São Paulo" e tocou "Inútil", do Ultraje a Rigor, numa apresentação histórica. O grande problema: Roger, que estava no camarim do festival e assistiu a tudo "das coxias", até hoje reclama que Herbert cantou a música sem explicar que era do Ultraje e muita gente deve ter pensado que "Inútil" havia sido feita pelos Paralamas...
TIHUANA: O grupo foi acusado de ter copiado "Praia nudista", seu primeiro sucesso, de uma banda latina, e "Pula!", seu segundo hit, de uma banda chamada King Kong de Konga. Em ambos os casos ficou difícil negar a acusação.
JORGE BEN: O velho suingueiro mandou bala em Rod Stewart, que teria copiado o refrão de "Do you think I´m sexy?" do "tê-tê-teteretê" de "Taj Mahal". Rod conseguiu transferir a culpa para seu parceiro Carmine Appice e, quando foi obrigado a ressarcir Jorge, anunciou que tinha doado toda a grana da música para a UNICEF - o que fez com que Benjor não conseguisse receber até hoje a paga do plágio. Só que Benjor também andou recebendo acusações: sua música "Todo dia era dia de índio" foi acusada de ter trechos surrupiados de uma matéria do Jornal (Mural) do Brasil, lançada nos anos 70.
ZÉ RAMALHO: Pegou uns trechinhos de uma história do Incrível Hulk (isso mesmo, do Incrível Hulk) e compôs a letra de "Força verde". Depois admitiu ter realmente pego trechos da historinha, mas que não deu crédito porque não sabia como ia fazer para colocar o nome do parceiro.
PATO FU: O ex-Sexo Explícito Rubinho Troll pegou "Alfômega", uma música semi-desconhecida de Gilberto Gil (gravada por Gal Costa no anos 60). Botou outra letra em cima da original, chamou de "A necrofilia da arte" e mandou para os amigos do Pato Fu, que gravaram a música no disco Televisão de cachorro. Antes de gravar, porém, o pessoal do Pato Fu teve o bom senso de procurar Gil, que adorou a música e deu parceria para Rubinho.
ROBERTO & ERASMO: A dupla foi acusada pelo músico Sebastião Braga de ter copiado a melodia de "O careta" de uma canção do músico chamada "Loucuras de amor" - curiosamente, Sebastião (seria um parente perdido do Rei?) vem se dando bem nos tribunais e o agravo regimental de Roberto & Erasmo (que já tentaram reverter a ação diversas vezes) foi até negado.
MORRIS ALBERT: "Feelings... uôu, uôu, uôu, feelings..." Sim, o velho sucesso do coisa-nossa Maurício Alberto Kaissermann (nome verdadeiro do cara) também foi acusado de ser plágio. O plagiado em questão foi o francês Louis Gaste, que reconheceu em "Feelings" trechos surrupiados de sua música "Pour Anne". Morris foi considerado culpado e, mesmo sendo obrigado a ressarcir Gaste (e a colocá-lo de parceiro na música), até hoje nega o plágio. Recentemente, Morris processou a banda norte-americana Offspring, que fez uma versão da música com trechos modificados.
Posted by Sandino 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O DISCO SOLO DE LIRINHA...





Primeiro disco solo do cantor Lirinha já está disponível na internet, grátis
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
11/09/2011 | 13h28 | Pós-Cordel



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Lirinha. Imagem: André Vieira/ Divulgação
André Vieira/ Divulgação


Assista ao vídeo
Ouça a música Sidarta, do cantor Lirinha. Crédito: José Paes Lira/ Divulgação

A partir deste domingo, o mundo será testemunha da reinvenção de um artista. É quando José Paes de Lira, o Lirinha, disponibiliza para download as músicas de seu novo álbum. Mais pop que nunca, Lirafica melhor a cada audição e já chega como sério candidato a melhor álbum do ano. Suas doze faixas refletem a necessidade de demarcar um novo território, ao mesmo tempo em que revelam um eficiente trabalho de estúdio. É o trabalho mais pessoal de Lirinha, que, por inquietações estéticas, encerrou o Cordel do Fogo Encantado em fevereiro de 2010.
A expectativa em torno do trabalho solo aumentou com o anúncio da banda, um power-trio formado por Pupillo (Nação Zumbi), Bactéria (ex-Mundo Livre) e Neilton (Devotos). Além de tocar uma bateria stand-up (com três tons), Pupillo assina a produção, mixada em Paris.
As participações são mais que especiais: Otto e Ângela Rô Rô cantam em Valete; Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Miguel Marcondes (Vates e Violas) tocam violões em Sidarta; em sua última gravação em estúdio, Lula Côrtes toca tricórdio emAdebayor; outros convidados são Bozó, Maestro Forró, Sidclei e João Diniz Paes de Lira, filho de Lirinha. O álbum também demarca uma nova fase de Lirinha como cantor, mais contida e livre para experimentar novos timbres e texturas. “Tudo isso é muito novo pra mim. São canções melodiosas, tive que me reinventar como intérprete”.
Por mais ostensivo que fosse o culto dos fãs do Cordel, Lirinha sempre foi maior que o grupo. Em seu processo de rompimento, o regionalismo deixou de ser central para ser um elemento a mais em sua música. O compromisso com a poesia, no entanto, continua visceral.
Lira parte de uma vontade urgente de soar diferente. Arrisca e acerta. Tem muito de viciante. Mas principalmente, aponta para a importância de mudar, para que continuemos a nos reconhecer.

Entrevista >> Lirinha: “É a primeira vez que faço uma poesia tão pessoal”
 
Você está lançando material na internet no 11 de setembro, uma data bastante simbólica…
Na verdade não procurei uma data especial. Desde que terminamos o disco, já tinha o plano de lançá-lo na internet 15 dias antes do lançamento do CD, em outubro, e do primeiro show, que será em Natal. Escolhi o 11 de setembro, que marca a emancipação de Arcoverde e de uma série de cidades vizinhas. Sei que é também uma data impossível de desvincular do ataque às Torres Gêmeas. Mas é um dia de desfiles em Arcoverde, então, vou ajudar a enfeitar isso.

Lira conta com ótimos músicos. Como foi a criação?
Foi difícil sair de um grupo estabelecido, de agenda cheia, para outro esquema, onde nada estava armado. Quando comecei a construir as melodias, me juntei com Pupillo e pensamos como usar a linha de baixo, sintetizadores. Daí parti para o trabalho de letras, tocava todas as músicas em casa. Tudo levou um ano e meio.

As músicas refletem anseios atuais ou algo annterior?
Esse trabalho tem uma mudança de conteúdo muito forte. É a primeira vez que faço uma poesia tão pessoal, com o meu olhar. No Cordel não me sentia nesse direito, pois era parte de um grupo. Agora me sinto em total liberdade e muito instigado a usar outros recursos de escrita. As composições são atuais.

A sonoridade é bem diferente do que você fazia com o Cordel. Por que se “desgarrou”? 
Para encontrar a minha própria música. Fui pra um interior meu e nunca me senti tão autor. Por outro lado, minha lógica poética continua ligada a uma escola primeira, a dos cantadores. O exercício de ruptura vem ocorrendo há anos, desde que incorporei João Cabral, Alberto da Cunha Melo e as minhas próprias letras. 

Com o componente geográfico superado, que lugar você sente ocupar?
Estamos na década de 10, algumas discussões estão superadas. Nos anos 1990, tínhamos a necessidade de diferenciação territorial, devido à globalização e o surgimento da internet. E a música tinha objetivo de levantar bandeiras, por exemplo, misturar eletrônico e regional, para mandar o recado de ser cosmopolita e raiz. Isso foi perdendo o sentido, hoje fazemos música com todos os elementos possíveis, sintetizador, piano acústico, guitarra. Tudo está em transição. 

Você tem shows marcados em Natal e São Paulo. Quando se apresenta no Recife?
Recife é forte, é a nossa casa. Quero chegar em novembro, com o show mais maduro.
Por André dib, do Diario de Pernambuco

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

AOS AMIGOS (o meu e-book)





  -     AOS       A   M  I  G  O  S    :                                             



PESSOAL ESSE É O MEU LIVRO (e-book)  DISPONIVEL PARA BAIXAR parceria com a CASTANHA MECÂNICA - E-books gratuitos para download
 .
É UM TRABALHO DEDICADO AOS

 AMIGOS EXISTENCIAIS-VIRTIUAIS E

 INVISIVEIS... APRECIE-O COM

 MODERAÇÃO... E ENVIE-O PARA OS

 VOSSOS.








obs: 
o endereço dos respectivos e-books estão na descrição de cada foto (onde deveria ser o local), basta copiar e colar no navegador, portanto.




CASTANHA MECÃNICA -E-books gratuitos para download

Projeto que visa a livre distribuição e divulgação da poesia através da organização dos poemas em forma de e-book. Toda e qualquer reprodução, parcial ou integral (para fins não-comerciais), da obra é autorizada pelos autores, desde que a autoria seja devidamente atribuída. QUE TODA POESIA SEJA LIVRE!



Projeto que visa a livre distribuição e divulgação da poesia através da organização dos poemas em forma de e-book. A central de distribuição gratuita da
Castanha Mecânica está no blog SÁBADOS DE CAJU
(http://fredcaju.blogspot.com/).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

S U S to !



Minhas idas e vindas aos hospitais decadentes do SUS, me deixam sempre melancólica, desmotivada !
Os acadêmicos, meninos apenas, a grande parte teoricamente bem informados, mas na prática; mãos de obra desqualificada !
Somos cobaias, não de Deus, como disse Cazuza; mas dos homens, o que nos torna ainda mais tristes e vulneráveis !
O subir e descer de escadas que parecem não te levar a lugar algum, a filas ! ah as filas, quilométricas como uma fila de formigas que carregam um peso maior do que o tamanho de seus corpos !
Tanta gente a espera de ajuda, crentes, esperançosos !
Depositando nas costas do médico os mesmos meritos milagrosos que já foram lançados a Jesus !
Uma mulher enorme de gorda passou por mim, era imensa, seu rosto parecia inchado, suas pernas haviam sido amputadas e eu tive a sensação de fazer parte de um circo de horrores !
Não há um dia que não lamente ter que passar por tanto constrangimento e sentir que o SUS bulina, mais não examina, deforma mais não faz correções, atende sem olhar nos olhos e nos tratam sem nem a mísera consideração !

-DINHA LOVE-